quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Considerações sobre diagnóstico e medicação

Estou quase normal :) Hoje resolvi dar uma geral na minha pelagem, e passei praticamente toda a manhã tomando banho de língua. É que me descuidei durante esse tempo todo, quase não me limpei, então o pelo ficou meio sujinho com aspecto feio. E se existe algo que eu odeio é parecer uma gatinha desleixada! Fiquei tão absorta na tarefa de me lamber que nem dei muita bola para meus pais que, engraçado!, ficaram muito contentes com o meu descaso com eles, kkk.

Comecei a comer melhor também. Caramba! eu pesava mais de 5 kg até 2 anos atrás, 3,600 é muito pouco para meu tamanho! O cocô está mais firme também, e a coloração deu uma boa clareada. (Daí, a mamãe acha que era sangue mesmo... porque nada mudou na minha dieta nesses dias.)

Quanto a perna, nada de melhorar. É horrível ter que andar mancando, e não poder subir nos móveis, pois dói muito e falta força para impulso...

Ontem, quando meu pai foi me dar a Arnica, eu tentei fugir da seringa (sinal que estou melhorando!) Daí, os dois começaram a conversar e mamãe disse que leu numa tese de mestrado de uma veterinária sobre tratamentos para a pancreatite, e que para essa doença há muita controvérsia sobre antibioticoterapia. Mamãe é meio naturalista e super paranóica com excesso de remédios alopáticos... Mas, pensando bem, talvez ela tenha razão. Esta é a segunda vez que fico mal, mas sempre que a vet começa com medicações mil, eu fico pior.

Lembro-me que, da primeira vez, eu quase morri depois que comecei a tomar nada mais nada menos que 5 antibióticos mais estimulante de apetite. Quando fui levada à clínica na primeira consulta, eu ainda comia. Depois que comecei a tomar os remédios parei de comer, sendo alimentada à força, além da sessão diária de soro na clínica. Aí, depois de uma semana, uma noite vomitei tudo que me haviam dado, e me escondi na minha caminha-igloo, e de lá não saí mais nem para ir ao banheiro, me bateu uma letargia sem tamanho. Quase tive lipidose, pois fiquei dois dias me recusando a sair da minha toca. Esse expediente me custou mais uma internação de 10 dias, longe de meus pais e alimentação via sonda, até que mamãe exigiu a minha volta, com promessa de me levar todo dia para a clínica. Desta vez aconteceu algo semelhante: depois de alguns dias indo para clínica todo dia para tomar soro e injeções de anti-inflamatório, uma noite vomitei tudo e me escondi debaixo da coberta de meu pai. Será que não é remédio errado que andaram me dando?...

Bem, parece que o que eu tenho é mesmo pancreatite recidivante. Mas segundo vários artigos que mamãe andou lendo na net, somente o exame de ultrassom não basta para fechar o diagnóstico, falta fazer exame de sangue. Na primeira vez, quando o US mostrou meu pâncreas com quase o dobro do tamanho normal, fizeram hemograma convencional além de teste de ELISA (para excluir a possibilidade de estar com leucemia e ou aids, ambas doenças incuráveis, de difícil tratamento e geralmente fatais...) Desta vez nem isso, a vet se baseou exclusivamente na ultrassonografia que mostrou estar o meu pâncreas ligeriamente inchado. E esses artigos falam muito de medicar com suplemento enzimático para auxiliar na digestão, mas sobre esse assunto a vet continua a desconversar...

Ah, outra coisa que mamãe aprendeu é diminuir o teor de gordura da alimentação. Será que a "comidinha gostosa" vai perder o sabor?!

De qualquer modo, estamos contentes por que agora a medicação principal é homeopática. E agora que me sinto melhor, só falta mesmo é recuperar o peso e melhorar da perna para voltar a aprontar as minhas artes, hihihi.

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