Continuo mancando muito, sinto muito mal estar. Ontem vomitei outra vez depois de algumas horas em casa. Fui ao laboratório fazer US ao meio dia, depois para a clínica . Como sempre fui bem paciente, deixei que me aplicassem o soro e o anti-inflamatório sem reclamar. Disseram que a perna ia demorar mais uma semana até que eu recuperasse o movimento... Só que como continuam aplicando o bendito remédio, não consigo recuperar o bom humor.
O US revelou que estou com pâncreas inchado outra vez. Receitaram dois antibióticos para tomar todo dia, além do estimulante de apetite. Caramba, por que dois antibióticos?! é o metronidazol e amoxilina, e numa dosagem superior ao indicado na bula... Mamãe detesta me dar toda essa medicação, e eu concordo, fico com queimação danada no estômago e não consigo comer. Tanto é que ontem acabei vomitando tudo que havia comido (na marra, porque mamãe me enfiou a papinha na garganta), e depois fui me esconder da luz debaixo da coberta. Assim fiquei desde 2 da tarde até meia noite, assustando meus pais.
De manhã fiz cocô bem pastoso. Meio dia me levaram outra vez na clínica para mais soro e anti inflamatório. Voltei super jururu, chorei de monte reclamando da dor. Mamãe me fez bolsa de água quente, mas acabei rejeitando porque é quente demais... Voltei para baixo da coberta, longe de tudo e de todos.
Menos mal que amanhã e depois de amanhã não preciso voltar para lá, a clínica vai estar fechada para a passagem do Ano. Mas terei de voltar na sexta e no sábado para outra sessão... Tomara que dois dias de folga me dêem tempo de recuperar as forças e o bom humor!
Não entendo o motivo dos humanos gostarem tanto de soltar foguetes nessas festas... o que será que aquele barulho horrível tem a ver com a comemoração?! Sempre que um time de futebol ganha uma partida ou nesses dias de festas coletivas, os humanos soltam os rojões! Na vizinhança muitos au-miguinhos já fugiram, outros latem tanto que me deixam apavorada, chegando inclusive a irritar meu pai que tem ouvido sensível. Eu fico tão apavorada que já cheguei a machucar feio a minha mãe, cravando as minhas garras na sua perna tentando escalar e me esconder dentro da roupa dela (eu era bem criança..)
Por favor, gente! se precisa mesmo queimar fogos, tome cuidado com seus animais de estimação! No mínimo, põe um tampão de algodão dentro do ouvido, já ajuda bastante. Eu normalmente fico abraçada com meus pais, num cômodo do apartamento com as janelas fechadas. Se vc não pode fazer isso com seus amiguinhos, pelo menos tranque-os num cômodo isolado e silencioso (com tampão de ouvido), para que não fujam. Deixar um gravador tocando palavras suas pré gravadas é uma boa também, assim como deixar roupa usada com cheiro dos donos. Lembre-se: nós animais temos ouvidos muuuito mais sensíveis que os dos humanos, e não sabemos o que é festa de fim de ano!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Foto de uma irmãzinha
Mamãe estava tão desejosa de me exibir para o mundo! e aí achou uma foto no site Cat of the Day, e resolveu colocar o link para a foto dessa gatinha, muuuito parecida comigo.
Tenho um pouco mais de área escura na pelagem, e talvez pelo um pouquinho mais longo. O meu nariz não tem nenhuma mancha, é todo rosinha, assim como as patas (dorso das patas da Isabel - a gatinha da foto - não dá para ver...) ah! e meus olhos são verde profundo, mas que mudam para amarelo quando estou bem cansada. No mais, a Isabel é tão parecida comigo que diria até ser uma irmãzinha :) Enjoy her!
Tenho um pouco mais de área escura na pelagem, e talvez pelo um pouquinho mais longo. O meu nariz não tem nenhuma mancha, é todo rosinha, assim como as patas (dorso das patas da Isabel - a gatinha da foto - não dá para ver...) ah! e meus olhos são verde profundo, mas que mudam para amarelo quando estou bem cansada. No mais, a Isabel é tão parecida comigo que diria até ser uma irmãzinha :) Enjoy her!
domingo, 28 de dezembro de 2008
Anti-inflamatório injetável e inchaço
Não tenho muita sorte com vets... e detesto a minha vet, ela é muito "entendida", não explica nada para meus pais e faz besteiras comigo, não é de hoje. Um dia cheguei a grunhir e mostrar as garras para ela quando ela tentou me dar uma injeção... Mas isso foi só uma vez e já faz um ano. É que naquele dia eu já estava razoavelmente boa e muito cansada de levar tantas agulhadas todos os dias. E até hoje, quando vejo que é ela que quer me pegar, tento me esconder dentro da minha caixa de transporte, e me agarro no cobertor para ver se consigo escapar dela... Gostaria que meus pais encontrassem outro vet para mim, mas dizem que aqui onde moramos não há outro vet especializado em gatos, ela é a única. Daí, meus pais pagam uma fortuna com as consultas e remédios, e eu tenho que aguentar o seu mau jeito comigo...
Ontem não foi diferente. Eu já tinha levado duas injeções, uma de soro e outra de vitaminas, estava completamente inchada no dorso com todo soro que me deram, e dolorida no corpo todo. A vet já havia me entregue de volta a meu pai, e eu estava dentro da caixa pronta para ir embora. Aí, ela se lembrou de me dar outra injeção, de anti-inflamatório. Para que, não sei, talvez por ela achar que meu estômago está inflamado (porque eu vomitei matinho que eu tinha engolido, quando estava chegando na clínica). O fato é que essa injeção fez inchar a minha perna direita, e eu perdi as forças da pata que inchou. Cheguei em casa mancando, e até agora não consigo andar direito, não consigo usar as articulações da perna para me sustentar. Dói muito, não consigo aceitar colo, sinto tonturas por causa dos remédios... Minha mãe cozinhou um pouco de filé de frango para mim o que eu comi depois de 3 dias sem mastigar nada, mas acabei vomitando tudo.
Ontem colocaram uma bolsa de água quente na minha perna, mas é verão e eu não gostei de todo o calor, acabei rejeitando. Dormi de cócoras porque me enrolar não conseguia, mas a dor diminuiu um pouco. Hoje amanheci um pouquinho melhor, já consegui aceitar o colo da minha mãe, e até ronronar com cafuné, mas é por pouco tempo, minha perna ainda dói muito, continua super inchado, e tenho que caçar uma posição menos desconfortável. Minha mãe fica consternada por eu querer fugir dos seus braços, mas fazer o quê, continua doendo, principalmente quando me apertam a perna.
Compraram duas rações novas, uma para estômago sensível (Sensible 33, da Royal Canin) e outra para ajudar com as bolas de pelo no estômago (Intense Hairball, também da Royal Canin) mas não consigo comer mais nada. Meus pais estão preocupados e irritados com tudo, acabaram discutindo... Mas, hoje é domingo e ninguém na clínica para atender; vamos ter que esperar amanhã para ela ver o estrago que fez com a minha perna e também com a falta de apetite que persiste. E ser for pancreatite outra vez, dessa vez a mamãe vai pedir receita de enzimas, o que ela já queria desde a primeira vez mas que nunca me foi receitado.
-----------
Sobre a pancreatite, tem uma página da web sobre um gatinho de 8 anos ("Pancreatite associado a hiperglicemia em felinos") relatando um quadro muito semelhante ao meu, do ano passado. A diferença é que eu não tive hiperglicemia... mas quem sabe, desta vez, eu tenha esse quadro? Estou ansiosa pelo exame de ultrassom!
Outros artigos sobre a pancreatite que a mamãe achou: "Pancreatite Felina"; "Considerações Etiológicas, Diagnóstico Terapêutico na Pancreatite Crônica Canina e Felina" (palavras chaves na pesquisa google: enzima pancreática gatos)
Ontem não foi diferente. Eu já tinha levado duas injeções, uma de soro e outra de vitaminas, estava completamente inchada no dorso com todo soro que me deram, e dolorida no corpo todo. A vet já havia me entregue de volta a meu pai, e eu estava dentro da caixa pronta para ir embora. Aí, ela se lembrou de me dar outra injeção, de anti-inflamatório. Para que, não sei, talvez por ela achar que meu estômago está inflamado (porque eu vomitei matinho que eu tinha engolido, quando estava chegando na clínica). O fato é que essa injeção fez inchar a minha perna direita, e eu perdi as forças da pata que inchou. Cheguei em casa mancando, e até agora não consigo andar direito, não consigo usar as articulações da perna para me sustentar. Dói muito, não consigo aceitar colo, sinto tonturas por causa dos remédios... Minha mãe cozinhou um pouco de filé de frango para mim o que eu comi depois de 3 dias sem mastigar nada, mas acabei vomitando tudo.
Ontem colocaram uma bolsa de água quente na minha perna, mas é verão e eu não gostei de todo o calor, acabei rejeitando. Dormi de cócoras porque me enrolar não conseguia, mas a dor diminuiu um pouco. Hoje amanheci um pouquinho melhor, já consegui aceitar o colo da minha mãe, e até ronronar com cafuné, mas é por pouco tempo, minha perna ainda dói muito, continua super inchado, e tenho que caçar uma posição menos desconfortável. Minha mãe fica consternada por eu querer fugir dos seus braços, mas fazer o quê, continua doendo, principalmente quando me apertam a perna.
Compraram duas rações novas, uma para estômago sensível (Sensible 33, da Royal Canin) e outra para ajudar com as bolas de pelo no estômago (Intense Hairball, também da Royal Canin) mas não consigo comer mais nada. Meus pais estão preocupados e irritados com tudo, acabaram discutindo... Mas, hoje é domingo e ninguém na clínica para atender; vamos ter que esperar amanhã para ela ver o estrago que fez com a minha perna e também com a falta de apetite que persiste. E ser for pancreatite outra vez, dessa vez a mamãe vai pedir receita de enzimas, o que ela já queria desde a primeira vez mas que nunca me foi receitado.
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Sobre a pancreatite, tem uma página da web sobre um gatinho de 8 anos ("Pancreatite associado a hiperglicemia em felinos") relatando um quadro muito semelhante ao meu, do ano passado. A diferença é que eu não tive hiperglicemia... mas quem sabe, desta vez, eu tenha esse quadro? Estou ansiosa pelo exame de ultrassom!
Outros artigos sobre a pancreatite que a mamãe achou: "Pancreatite Felina"; "Considerações Etiológicas, Diagnóstico Terapêutico na Pancreatite Crônica Canina e Felina" (palavras chaves na pesquisa google: enzima pancreática gatos)
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sábado, 27 de dezembro de 2008
Primeiro post
Minha mãe acaba de criar este blog para acompanhar a minha vida. É que já não sou nenhuma filhotinha, e desde uns 2 anos pra cá ando com problemas de saúde.
Abaixo meu breve histórico:
Nasci em maio de 1998, não sei onde. Ou foi num canto de uma rua tranquila com moradores sem neuras de perseguir bichos de rua, ou numa casa onde os donos não me quiseram. De qualquer modo cresci sem problemas até meus 2 meses de idade quando minha mãe-gata nos deixou, ou fui separada dela, tendo sido abandonada junto com meus irmãos naquela rua. O que sei é que meus irmãos continuaram naquela rua sem serem resgatados por alguns meses ainda... tomara que tenham encontrado pais adotivos como eu! A minha sorte foi que, numa noite fria de julho, fui dormir na saia do motor de um carro, e acordei de manhã cedo assustada com o calor que vinha de cima: o motor estava ligado e o carro estava andando! Fui esperta o suficiente para não pular fora, mas de miar o mais alto possível pedindo ajuda. O motorista do carro felizmente me ouviu e parou o carro, eu desci rapidamente e me refugiei dentro do carro entrando pela porta aberta. O dono do carro voltou para a rua onde nasci (ou fui abandonada), me colocou na calçada para que eu encontrasse o caminho de casa. Mas, novamente fui esperta: eu não tinha dono e resolvi que aquele homem seria meu pai humano. Assim, eu o segui até o seu apartamento subindo a escada atrás dele. Ele abriu a porta do apartamento falando para a esposa "estou fugindo de um gatinho!" A esposa adorou ouvir essas palavras, escancarou a porta me procurando com olhos no saguão. Foi a deixa para eu entrar correndo no apartamento. E dele não saí mais!
Meus pais moravam sozinhos, e me ofereceram leite e um pouco de carne moída do jantar de véspera. Mas eu não estava habituada com esses quitutes e rejeitei... A minha mãe saiu correndo para comprar um saco de ração, meu pai providenciou uma caixa de papelão com jornal picado para meu banheiro improvisado. Naquela primeira semana, experimentei várias rações e nenhuma agradava muito o meu paladar, até que me trouxeram o Cat Chow sabor Delícias do Mar. Era realmente uma delícia, e escolhida a ração, nunca mais quis comer outra coisa; passei 8 anos comendo só dessa ração até que fiquei doente, e essa é a história que vou contar aos poucos. Meus pais podiam largar o que quisessem sobre a mesa ou pia da cozinha, eu nunca tive interesse em "assaltar" as compras nem as refeições deles. Nesse quesito também houve mudança recente... coisas da velhice? Contarei também aos poucos sobre essas mudanças de hábito na medida das lembranças.
Fui e ainda sou uma gata super bem comportada. De modo geral, hehe... Mas fiz as minhas artes também. Estraguei bem a poltrona tipo cadeira-de-papai, e 2 dos 4 módulos de poltronas da sala, arranhando todas as partes. Vivia escalando a cortina da sala e estraguei os puxadores das cortinas. Mas... quem manda os humanos colocarem esses pingentes dançantes irresistíveis?! sou uma gatinha, oras! E tenho as minhas preferências, não me venha com arranhadores que não gosto deles; prefiro os sofás e tapetes tão mais macios e fáceis de rasgar, para minhas garras ficarem bem afiadinhas. No começo, meu pai ficou super chateado com meus estragos... mas os móveis eram da mamãe, e ela se conformou bem depressa. Assim, as broncas que levei nunca foram tão assustadoras a ponto de me "educar" contra os arranhões nesses móveis. De qualquer modo, com o tempo e com o alicate de unha que entra em ação uma vez por semana, diminuí bem o exercício de afiar as garras. E, de resto, nunca fui agressiva, sou bem paciente com os humanos e sua falta de habilidade em entender os animais, embora faça questão que respeitem as minhas vontades, e não tolero carinhos em excesso.
Uma lembrança da infância que é importante como aviso. Logo na primeira semana de vida com meus pais, caí duas vezes da janela! Ainda bem que moro no primeiro andar, e abaixo da janela havia uma moto estacionada coberta com protetor de lona grossa, o que amorteceu a minha queda e não me machuquei. Mas levei baita dum susto, e meus pais também. Já na segunda semana havia telas de proteção em todas as janelas, e desde então posso correr e pular atrás de insetos e passarinhos sem preocupação! Dizem que alguns parentes meus costumam roer essas telas estragando... Miaumiguinhos, não façam isso! Não aconselho, viu? é perigoso! Os papais podem passar citronela na rede durante o primeiro ano de vida dos seus gatinhos para desencorajar essa prática perigosa e mal-educada.
Bem... este blog é para registrar as memórias da minha vida com meus pais, mas também, e principalmente, registrar os altos e baixos da minha saúde. É que desde inverno de 2006, quando completei 8 anos, venho apresentando problemas de saúde. Sei que ainda sou bastante jovem, só vivi pouco mais ou menos de metade da minha vida. E sempre fui muito saudável, graças a deus-gato nunca fui infectada com doenças que atingem muitos gatos de rua e de casa também. E minhas vacinas sempre estiveram em dia. Mas por algum motivo, meu aparelho digestivo ficou debilitado. Neste Natal, passei tão mal que tiveram de me levar para minha veterinária. Ontem tomei meio frasco de soro na clínica, e hoje vou tomar a outra metade. Como perdi totalmente o apetite (e gatos não podem ficar sem comer) ontem a minha mãe me enfiou 3 colheres de café de papinha na garganta, e a vet me deu comprimido de Cobavital para estimular o meu apetite. Só que acho esse remédio uma droga, me deu tontura e queimação de estômago. De ontem para hoje quase nem dormi, tamanho era o mal-estar que sentia. Chorei várias vezes e fuzilei os meus pais com olhar, mas eles não conseguiram me aliviar... Na segunda feira vão me raspar a barriga para o exame de ultrassom, só espero que a pancreatite não tenha piorado novamente... Arre! toda maratona de exames e injeções outra vez! Vou tentar manter a minha compostura sempre gentil para me livrar do tratamento o mais cedo possível, mas sinto que de novo vai ser uma luta bem difícil... Torçam por mim!
Abaixo meu breve histórico:
Nasci em maio de 1998, não sei onde. Ou foi num canto de uma rua tranquila com moradores sem neuras de perseguir bichos de rua, ou numa casa onde os donos não me quiseram. De qualquer modo cresci sem problemas até meus 2 meses de idade quando minha mãe-gata nos deixou, ou fui separada dela, tendo sido abandonada junto com meus irmãos naquela rua. O que sei é que meus irmãos continuaram naquela rua sem serem resgatados por alguns meses ainda... tomara que tenham encontrado pais adotivos como eu! A minha sorte foi que, numa noite fria de julho, fui dormir na saia do motor de um carro, e acordei de manhã cedo assustada com o calor que vinha de cima: o motor estava ligado e o carro estava andando! Fui esperta o suficiente para não pular fora, mas de miar o mais alto possível pedindo ajuda. O motorista do carro felizmente me ouviu e parou o carro, eu desci rapidamente e me refugiei dentro do carro entrando pela porta aberta. O dono do carro voltou para a rua onde nasci (ou fui abandonada), me colocou na calçada para que eu encontrasse o caminho de casa. Mas, novamente fui esperta: eu não tinha dono e resolvi que aquele homem seria meu pai humano. Assim, eu o segui até o seu apartamento subindo a escada atrás dele. Ele abriu a porta do apartamento falando para a esposa "estou fugindo de um gatinho!" A esposa adorou ouvir essas palavras, escancarou a porta me procurando com olhos no saguão. Foi a deixa para eu entrar correndo no apartamento. E dele não saí mais!
Meus pais moravam sozinhos, e me ofereceram leite e um pouco de carne moída do jantar de véspera. Mas eu não estava habituada com esses quitutes e rejeitei... A minha mãe saiu correndo para comprar um saco de ração, meu pai providenciou uma caixa de papelão com jornal picado para meu banheiro improvisado. Naquela primeira semana, experimentei várias rações e nenhuma agradava muito o meu paladar, até que me trouxeram o Cat Chow sabor Delícias do Mar. Era realmente uma delícia, e escolhida a ração, nunca mais quis comer outra coisa; passei 8 anos comendo só dessa ração até que fiquei doente, e essa é a história que vou contar aos poucos. Meus pais podiam largar o que quisessem sobre a mesa ou pia da cozinha, eu nunca tive interesse em "assaltar" as compras nem as refeições deles. Nesse quesito também houve mudança recente... coisas da velhice? Contarei também aos poucos sobre essas mudanças de hábito na medida das lembranças.
Fui e ainda sou uma gata super bem comportada. De modo geral, hehe... Mas fiz as minhas artes também. Estraguei bem a poltrona tipo cadeira-de-papai, e 2 dos 4 módulos de poltronas da sala, arranhando todas as partes. Vivia escalando a cortina da sala e estraguei os puxadores das cortinas. Mas... quem manda os humanos colocarem esses pingentes dançantes irresistíveis?! sou uma gatinha, oras! E tenho as minhas preferências, não me venha com arranhadores que não gosto deles; prefiro os sofás e tapetes tão mais macios e fáceis de rasgar, para minhas garras ficarem bem afiadinhas. No começo, meu pai ficou super chateado com meus estragos... mas os móveis eram da mamãe, e ela se conformou bem depressa. Assim, as broncas que levei nunca foram tão assustadoras a ponto de me "educar" contra os arranhões nesses móveis. De qualquer modo, com o tempo e com o alicate de unha que entra em ação uma vez por semana, diminuí bem o exercício de afiar as garras. E, de resto, nunca fui agressiva, sou bem paciente com os humanos e sua falta de habilidade em entender os animais, embora faça questão que respeitem as minhas vontades, e não tolero carinhos em excesso.
Uma lembrança da infância que é importante como aviso. Logo na primeira semana de vida com meus pais, caí duas vezes da janela! Ainda bem que moro no primeiro andar, e abaixo da janela havia uma moto estacionada coberta com protetor de lona grossa, o que amorteceu a minha queda e não me machuquei. Mas levei baita dum susto, e meus pais também. Já na segunda semana havia telas de proteção em todas as janelas, e desde então posso correr e pular atrás de insetos e passarinhos sem preocupação! Dizem que alguns parentes meus costumam roer essas telas estragando... Miaumiguinhos, não façam isso! Não aconselho, viu? é perigoso! Os papais podem passar citronela na rede durante o primeiro ano de vida dos seus gatinhos para desencorajar essa prática perigosa e mal-educada.
Bem... este blog é para registrar as memórias da minha vida com meus pais, mas também, e principalmente, registrar os altos e baixos da minha saúde. É que desde inverno de 2006, quando completei 8 anos, venho apresentando problemas de saúde. Sei que ainda sou bastante jovem, só vivi pouco mais ou menos de metade da minha vida. E sempre fui muito saudável, graças a deus-gato nunca fui infectada com doenças que atingem muitos gatos de rua e de casa também. E minhas vacinas sempre estiveram em dia. Mas por algum motivo, meu aparelho digestivo ficou debilitado. Neste Natal, passei tão mal que tiveram de me levar para minha veterinária. Ontem tomei meio frasco de soro na clínica, e hoje vou tomar a outra metade. Como perdi totalmente o apetite (e gatos não podem ficar sem comer) ontem a minha mãe me enfiou 3 colheres de café de papinha na garganta, e a vet me deu comprimido de Cobavital para estimular o meu apetite. Só que acho esse remédio uma droga, me deu tontura e queimação de estômago. De ontem para hoje quase nem dormi, tamanho era o mal-estar que sentia. Chorei várias vezes e fuzilei os meus pais com olhar, mas eles não conseguiram me aliviar... Na segunda feira vão me raspar a barriga para o exame de ultrassom, só espero que a pancreatite não tenha piorado novamente... Arre! toda maratona de exames e injeções outra vez! Vou tentar manter a minha compostura sempre gentil para me livrar do tratamento o mais cedo possível, mas sinto que de novo vai ser uma luta bem difícil... Torçam por mim!
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